Foto: Joyce Noronha (Diário)
Em três semanas, 23 dos 25 postos pesquisados pelo Diário baixaram os preços da gasolina em Santa Maria, com o menor valor ficando em R$ 4,09, no Posto São Francisco. Já o litro mais caro da gasolina comum é R$ 4,57, no Posto Coopaver. Esses valores são para pagamento em dinheiro.
A média do combustível baixou 8 centavos em Santa Maria, e teve resultado de R$ 4,28 ontem. As 25 revendas são as mesmas do levantamento feito pela reportagem em 22 de janeiro, quando a média foi de R$ 4,36.
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A Petrobras anunciou aumento do litro da gasolina nas refinarias a partir de ontem, que passou de R$ 1,5079 para R$ 1,5232. Este valor deve levar alguns dias para chegar nas bombas dos postos, segundo o gerente do Posto Bittencourt, Darciso da Silva. Ele diz que os reajustes na revenda são feitos de acordo com o valor do combustível na estatal no dia de reposição de estoque do posto.
- Normalmente compramos estoque novo na sexta-feira ou na segunda-feira. Como é reajuste por parte da Petrobras é quase que diário, depende muito se no dia que vamos comprar o preço está alto ou baixo. A partir da nota que calculamos o valor de venda para os nossos clientes - explica Darciso.
MAIS CARO
Ao contrário da queda no preço da gasolina, o diesel teve aumento de oito pontos de venda. A média nos 25 postos consultados era de R$ 3,48 na terça-feira. Isto resulta em um acréscimo de 3 centavos em comparação à pesquisa feita há 22 dias pelo Diário, nos mesmos postos, e que teve média de R$ 3,45.
Para o gerente do Posto Santa Lúcia da BR-392, José Amauri Beck Dias, a revenda tem grande fluxo de caminhões, então o aumento do diesel influencia diretamente no movimento do estabelecimento. Ele diz que não faz o repasse de aumento para o consumidor final para não diminuir o movimento.
- Se repassarmos todos os aumentos, teríamos uma queda muito grande nas vendas. Então, nós absorvemos o custo extra e deixamos a tabela igual, ou repassamos muito pouco, muito abaixo do aumento real - conta o gerente.
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O motorista de caminhão Bruno Chagas de Abreu, 24 anos, diz que o aumento do combustível já é sentido no bolso. O caminhão que ele dirige precisa de 200 litros para encher o tanque. Com o valor da média, R$ 3,48, ele precisa desembolsar R$ 696 para completar o tanque do caminhão.
Já o etanol teve média de R$ 3,94 ontem, nos 25 postos pesquisados pelo Diário. São 3 centavos a menos do último levantamento de 22 dias atrás.
Confira no quadro acima os preços praticados para gasolina comum, diesel comum e etanol, ontem, entre as 9h e o meio-dia, nos 25 postos visitados pela reportagem. Os valores podem ser diferentes hoje.